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No último dia 16 de maio comemorou-se o dia mundial de conscientização sobre a doença celíaca.

A doença celíaca é uma doença autoimune e sua causa é a intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada, centeio, principais ingredientes de pães, massas, pizzas, bolos,  biscoitos, bebidas como: cerveja, uísque, vodka e alguns doces, embutidos e salgadinhos.

É mais frequente desenvolver a intolerância enquanto bebê, até 1 ano de vida, assim que se inicia a introdução alimentar, mas é possível que ela surja em qualquer outra fase da vida.

Os sintomas clássicos da doença celíaca são, principalmente, os gastrointestinais:  cólica abdominal,  gases, náuseas, emagrecimento sem tentativa prévia,  diarreia e ou constipação. Porém,  mais de 50% dos portadores  apresentam  sinais como:

• Cansaço excessivo
• Dores nas articulações
• Pés e mãos formigando
• Déficit no crescimento infantil
• Ciclo menstrual irregular
• Anemia
• Dermatite – lesões na pele
• Lesões na boca
• Baixa absorção de nutrientes devido aos danos na parede intestinal

O diagnóstico deve ser realizado por médico especialista que analisará os exames clínicos (endoscopia digestiva, exames de sangue, biopsia e outros)  associados aos sintomas e queixas dos pacientes.

O tratamento envolve, principalmente, a restrição total ao glúten. Eliminando o glúten os sintomas diminuem até desaparecerem por completo.   Mas deve-se ficar atento á contaminação cruzada, pois todos os processos devem ser livres de contato com glúten. Por exemplo: não se pode utilizar o mesmo forno ou o mesmo óleo de fritura onde se preparou alimentos com glúten para preparar os alimentos sem glúten.

Se você  identificou alguns destes sintomas, não faça dietas restritivas sem necessidade. Procure um médico e nutricionista para te auxiliar no diagnóstico e tratamento corretos.